1. |
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Parece que não vou voltar
Acostume-se ao me ver partir
Enquanto navego sobre o mar
Minha mente paira num faquir
Que dança e sabe muito bem
O tudo que está além
daqui.
Egoísta, eu sei, mas se a alma chama
ao mar, deitar as ondas o meu velejar
cair as tardes nos balanços do ar
Acostume-se ao me ver estar ao sol
e sobre o mar deitar
a minha paz, enfim
Poder repousar
num velejo a cantar
o corpo que vai sem saber
se vai voltar
E carrega uma heroica distância
procurando algo infinito
no prazer de se estar
Assim caminha o velejo sobre o mar: se vai perder, se vai voltar, se ainda restará.
O que será?
Um velejo sobre o mar e sol, e fim
Onde estará, além daqui?
Só você vai ver que não há nada
além de Mar e Sol
Você vai ver, que não vai estar
Vai ver só, que vem voltar
E não há nada a temer
E vai enfim, notar que não há lugar melhor que aqui
Num velejo sobre o mar, a gente vai partir, meu amor.
A gente vai...
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2. |
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"Já dá pra gravar?"
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3. |
Cara feia
06:04
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Seus olhares parecem mais o fim do mundo
O seu rosto feio, iluminado pelo sol
Seus olhos são, como o fim do mundo
Quando o sol, bate na sua cara feia
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4. |
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"--Raghr!
--Ih, saiu uma bosta"
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5. |
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É minha culpa, você pode até sair
Era melhor se decidir
É minha culpa.
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Irvyn Salvador, Brazil
Qualquer-coisa de qualquer-um.
(costumo compor em dias de chuva
e colher em dias de sol)
irvyn.ricardo@gmail.com
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